Capítulo 76
Essa sensação, de forma alguma, é agradável.
No momento em que Leticia Silveira se sentia triste, a primeira pessoa que ela pensou foi justamente ‘Marcos Rodrigues‘.
Letícia tentou ligar para Marcos Rodrigues…
Jardim das Ervas.
O dia estava bonito, e Márcia estava sentada em um banquinho no quintal, olhando para o celular em cima da mesa dobrável. Ao ver a chamada recebida, ela quase não pensou duas vezes antes de desligar imediatamente.
Mărcia olhou furtivamente para a pessoa que estava ocupada na cozinha, mordeu o lábio e, aproveitando a distração, pegou o celular e, para sua surpresa, descobriu que a tela de fundo do celular de Marcos Rodrigues era uma foto de Letícia Silveira!
Ela não teve tempo de ficar chocada e apagou o registro de chamadas…
Depois, parecendo ter algo a esconder, recolocou o celular no lugar e se levantou, dizendo: “Marcos Rodrigues, não precisa se incomodar. Eu como qualquer coisa no almoço, eu te ajudo a acender a fogueira!”
Marcos Rodrigues: “Não precisa, sai daqui!”
Márcia, com as mãos atrás das costas, se inclina para frente: “Ah, nós somos da mesma escola, somos colegas e também somos quase vizinhos, não é? Meus pais estão viajando a negócios e me disseram para almoçar aqui. Eu me sentiria mal se não fizesse nada, então que tal se eu o ajudasse a lavar os legumes?”
Marcos Rodrigues: “Como quiser“.
Leticia Silveira enviou uma mensagem: Marcos Rodrigues, se eu não tiver para onde ir, você pode me acolher?
Marcos Rodrigues, com ouvidos atentos, ouviu seu celular vibrar do lado de fora. Largou a madeira que estava segurando, com as costas das mãos sujas de cinzas da panela, levantou–se, e pedaços de madeira caíram de seus braços.
Ele tinha acabado de se levantar quando Márcia bloqueou a porta: “Para onde você vai? Não vai acender a fogueira? Está indo buscar mais lenha? Eu pego para você.”
Marcos Rodrigues franziu a testa, seu rosto se fechou: “Você está me bloqueando.”
Márcia, assustada com a expressão fechada dele, recuou timidamente para o lado.
Marcos Rodrigues pegou o celular em cima da mesa e viu a mensagem que havia chegado. Sem pensar muito, ligou de volta…
Quando Letícia Silveira viu que Marcos Rodrigues estava retornando a ligação, ela atendeu.
“Onde você está? Me dê o endereço!”
Letícia, coberta pela coberta até a cabeça, com a voz abafada, parecia ter acabado de chorar, com os olhos um pouco vermelhos: “Marcos Rodrigues, estou me sentindo tão mal. Eu tinha te ligado, e você nem atendeu.”
“Onde você foi?”
Marcos Rodrigues, com os lábios apertados e uma expressão preocupada, disse: “Vou pegar um táxi para lá. Fique onde está e não se
mova“.
Márcia observou a silhueta dele se afastando, querendo chamá–lo, mas não conseguiu. Ela até temia que Marcos Rodrigues soubesse de alguma coisa. Ela até temía que Marcos Rodrigues soubesse de alguma coisa.
Letícia Silveira lhe disse a localização da Mansão DurMinante.
Ela não tinha ligado para Sérgio Pereira por preocupação.
Por mais que Sérgio Pereira fosse atencioso com ela, aos olhos de terceiros, ela não passava de uma pobre tentando
se elevar.
A empregada que a repreendeu por não seguir as regras já havia sido demitida, mas, afinal de contas… não existe parede sem ouvidos. Mesmo que ela explicasse que não era sua intenção, ninguém acreditaria nela.
Contar para Sérgio Pereira agora só intensificaria o conflito entre ele e Helena Rocha.
O melhor seria que ela fosse embora…
Com o noivado se aproximando, por mais que Sérgio Pereira a mimasse, ele não teria tanta energia para gastar com ela.
Cerca de meia hora depois, Letícia Silveira recebeu uma mensagem.
Marcos Rodrigues: “Estou aqui, desça.”
Letícia Silveira rapidamente arrumou suas coisas, olhou pela janela panorâmica para o táxi lá fora e correu escada abaixo com sua
mochila.
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Capitulo 76
Quando ela estava prestes a sair, a empregada a deteve: “Você não pode