Capítulo 345
Ao ouvir Eugénio falar sobre como Inês estava indo tão bem nos últimos dias, ele começou a se sentir desconfortável, temendo que ela realmente estivesse se mudando e deixando seu mundo para trás.
Dizem que é doloroso quando um relacionamento se assemelha a linhas paralelas, porque elas nunca se encontram. No entanto, Noe achava que era ainda mais angustiante quando o relacionamento se transformava em linhas que se cruzavam, porque depois desse único ponto de interseção, eles se afastavam, cada um indo em sua própria direção, para nunca mals se encontrarem.
Ele saiu do escritório com uma expressão distante, entrou no elevador sozinho e deixou a empresa de Eugenio. Quando ele salu, a recepcionista observou sua silhueta e, de repente, esfregou os olhos.
Por alguma razão, ela sentiu que a figura do homem parecía muito solitária.
Naquela noite, Felipe voltou para casa bem cedo, trazendo consigo um cansaço visível. Inés acabara de finalizar um projeto com Amado e, ao vê–lo chegar, the serviu um copo de água quente: “Você está bern? E a situação com a Bruna, como está?”
“Celso se recusa a ceder.” – Felipe tomou um gole da água e socou o sofá, frustrado: “O pior é que meu pai tem uma boa relação com a família deles, e não posso romper isso sem mais nem menos.”
Inês se sentiu desapontada, mas não quis perder a esperança. Ela o encorajou: “Não se preocupe, com você ao lado dela, Bruna com certeza confiará em você.”
“Odeio o fato de não ser um dos executivos da empresa. Se eu fosse, tería o poder de usar minha empresa para enfrentar a empresa do Celso.”
Felipe levantou a cabeça bruscamente e olhou para Inês, palavra por palavra: “Inês, você acha que eu deveria voltar e assumir a empresa do meu pai?”
Inês foi surpreendida por seu olhar intenso: “Você sempre odiou negócios, sua paixão é cozinhar…
“Não, ser um chef não me dá nada!” – Felipe explodiu, incapaz de conter sua raiva: “Como até essa idade eu só me preocupei em viver feliz, sem assumir completamente os negócios da família, não tenho como enfrentar o Celso em pé de igualdade!”
Ele… estava disposto a abrir mão de sua maior paixão por Bruna, a conter sua natureza livre e despreocupada, como se estivesse indo para uma batalha. Por Bruna, ele estava pronto para lutar!
Felipe olhava fixamente para Inês, declarando: “Não vou deixar a Bruna voltar para o Celso, nunca mais“.
Ele faria qualquer coisa para tirá–la das mãos de outro homem!
Inês suspirou e deu um tapinha no ombro de Felipe: “Faça o seu melhor, sem se pressionar demais. A Bruna certamente também está tentando encontrar uma maneira de escapar. Estamos juntos nessa“.
Felipe não respondeu. Inês sugeriu que Amado passasse mais tempo com ele. O que acontecía entre os dois era algo em que ela não podia interferir. Ela voltou para o quarto, caindo exausta na cama.
Bruna era realmente sortuda, tendo alguém disposto a atravessar o fogo por ela, muito mais sortuda do que muitos.
Ela realmente esperava que Bruna pudesse encontrar a felicidade no futuro.
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Capítulo 345
Do lado de fora, Amado olhou para Felipe e perguntou baixinho: “Felipe, você está pensando em voltar para assumir a empresa do seu pai?”
Com um sorriso triste, Felipe tocou seu rosto: “Sim.”
Amado disse: “Quando você for trabalhar, pode me levar junto, se eu estiver de folga?”
Felipe ficou surpreso: “O que você quer aprender?”
“Quero entender como vocês fazem negócios” – disse Amado com seriedade: “Quero desenvolver minhas habilidades de raciocínio.”
“Você…” – As palavras que Felipe estava prestes a dizer acabaram sendo engolidas. Ele sorriu e disse: “Certo, vamos aprender juntos“.
Apenas esperem, porque um dia vocês dois terão a força para proteger aqueles que querem proteger.