Capitulo 58
“Sem ele, ainda há outro Marcos Rodriques, irmão, quando foi que você se tomou tão egoista?”
“Eu não quero mais falar com você! – Leticia Silveira comia irritada a sopa em sua ligela, que tinha um toque de doçura, mas nunca parecia tão boa quanto a que Marcos Rodrigues preparava. A culpa era dele e de seu talento culinario na vida passada, que a tornara tão exigente.
Agora, tomando a sopa e comendo os acompanhamentos, tudo parecia insipido.
“Assim que cheguel, ouvi Leticia se imitando, o que aconteceu? Seu irmão a maltratou?”
Ao ouvir a voz familiar e suave, Leticia Silveira imediatamente olhou para a direção de onde vinha o som e viu que Helena Rocha havia chegado. Ela se levantou rapidamente: “Olá, cunhada… A presença de Helena Rocha a deixou inexplicavelmente nervosa.
Sergio Pereira: “Você não estava no hospital, como velo parar aqui?”
Hospital? Por que Helena Rocha estaria em um hospital?
O garçom prontamente colocou um conjunto de talheres ao lado de Sérgio Pereira, e Helena Rocha se sentou ao Lado dele: “Eu liguei para Luan e soube que vocês estavam aqul comemorando o aniversário de Leticia, Como u ja estava me sentindo melhor, pensei que não seria bom faltar, afinal sou a cunhada. No caminho, preparei um presente esperando que Leticia gostasse.” – Helena tirou de sua bolsa uma caixinha de veludo vermelho delicada e a colocou diante de Leticia Silveira, que ao abrir viu um broche rosa: “Este broche eu arrematel nu
eilão beneficente. Quando vi a cor e o modelo, pensei que ficaria perfeito em Leticia e decidi comprar.”
Leticia Silveira lembrou–se de que o broche era uma peça rara da Idade Média, a única do gênero no mundo, de valor inestimável sem preço definido.
Será que Helena Rocha havia enlouquecido?
Por que ela lhe daria algo assim?
Leticia Silveira observou Sérgio Pereira, que parecia completamente desinteressado da situação, e fingindo nocência, disse com um tom ingênuo: “Irmão e cunhada, não há casal que combine mais, até na hora de scolher os presentes, vocês são iguais.”
la tirou o chaveiro rosa que Sérgio Pereira havia the dado e o colocou ao lado do presente: “Você não acha. unhada?”
elena Rocha olhou com ternura para o homem ao seu lado, com um sorriso profundo e um toque de timidez, e epois se voltou para Leticia Silveira: “Ontem à noite me senti mal e Sérgio Pereira me levou ao hospital. Essa pença veio em um momento tão inconveniente… caso contrário, eu teria comemorado seu aniversário com érgio Pereira.”
Se você não se importar, hoje à noite Sérgio Pereira e eu podemos preparar um jantar para você paral ompensar.”
eticia Silveira ficou lisonjeada, mas também sabia que a gentileza de Helena Rocha era por causa de Sérgio ereira. Se ela não tinha nenhum relacionamento com Sérgio Pereira, por que Helena Rocha se daria ao abalho de se relacionar com alguém como ela?
eticia Silveira tinha consciência de sua própria posição social e sabia como manter sua postura: “Eu…“.
a estava prestes a dizer algo quando Sérgio Pereira falou, interrompendo–a: “Você quer ir?”
eticia Silveira pretendia recusar, mas quando viu Helena Rocha se levantar, com um sorriso afetuoso, proximar–se e sentar–se ao seu lado, segurando sua mão por baixo da mesa e fazendo um pequeno gesto de arinho com o polegar, Leticia Silveira entendeu imediatamente o que ela queria dizer: “Espero não estar ausando nenhum problema“.
14:27
“De forma alguma, é uma ótima oportunidade para eu apresentar a Maria a você. Vocês têm idades parecidas. são duas meninas dessa geração, com certeza vão se dar bem!”
Maria Marques?
Será ela…