Capitulo 56
Leticia Silveira esperou que Sérgio Pereira se levantasse e depois também salu da cama. Mas quando notou um delicado bracelete de diamantes cor–de–rosa no criado–mudo, percebeu pela textura que não era um material qualquer os diamantes pareciam de verdadel
“Você acordou?”
A voz velo de trás dela. Sérgio Pereira entrou no quarto. Leticia se levantou, com os cabelos bagunçados e ainda usando o pijama. Olhando para ele com seu pescoço branco e expressão sincera, ela perguntou: “Isso é um presente do meu irmão?“.
Sérgio já estava vestido e estendeu a mão para arrumar os cabelos bagunçados dela: “Não gostou?”
Leticia mordeu o lábio inferior com hesitação: “É muito valioso, não posso aceitá–lo.” – Ela pegou a mão de Sérgio e devolveu o presente caro, empurrando–o de volta para as mãos dele: “Irmão, o que você deu é precioso demais. Se eu o perder ou for roubado… Não poderel pagar por ele.”
Ela sempre se sentiu diferente de Sérgio Pereira. A verdadeira identidade dele era a de herdeiro do Império financeiro da familia Pereira no Distrito Federal, onde gastos de dezenas ou centenas de milhares poderiam apenas o custo de uma refeição.
Mas para Leticia, as coisas mudariam no futuro. Quando se tornasse adulta, ela não queria mais depender dele. Em qualquer situação, Leticia sempre seria a mais humilde.
O olhar de Sergio ficou frio de repente: “Você está com raiva de mim por não levá–la para casa comigo?” – A “casa” – que ele mencionou foi a da familia Pereira.
Leticia negou prontamente, levantando a cabeça e encarando Sérgio com as sobrancelhas franzidas: “Nunca pensei nisso dessa forma.
“E eu nunca quis ganhar nada do senhor.”
Ela estava desesperada para provar alguma coisa, e nem mesmo parava de chamar Sérgio de “irmão“.
Aquele “senhor” – era um sinal de profundo respeito, considerando–o como um parente que a criou.
Ele não era um parente de sangue, mas mais do que isso.
Quando seus pais morreram em um acidente de carro, deixando–a sozinha e sem nenhum parente disposto a cuidar dela, foi Sérgio quem a tomou sob sua proteção e organizou o funeral de seus pais.
Sem ele, Leticia não estaria onde estava hoje.
No passado, ela foi arruinada por suas próprias ambições e ganancia. Desta vez ela mudou completamente.
Ela não tinha mais intenções de danificar nada a Helena Rocha.
O que Leticia mais temia era Sérgio pensar que ela era do tipo que cobiçava fama e riqueza. Ela levantou a mão, jurando com dois dedos para o céu: “Se o senhor não acredita, eu juro, se eu realmente cobiçar algo de você, que eu seja abandonada por todos, traida pelos meus, e termine meus dias em solidão.”
“Chega! Mesmo que eu tivesse que cuidar de cem pessoas como você, eu poderia sustentá–las. Se eu comprei algo, não há motivo para devolver. Se não gostar, jogue fora.”
Ele não queria vê–la assim, reduzida a nada mais do que pó.
Mesmo que ela realmente quisesse alguma coisa, ele teria recursos suficientes para doá–la!
Mesmo que ela fosse arrogante e indomável, desde que obedecesse, Sérgio tinha poder suficiente para garantir que ela teria uma vida de alegria e sem preocupações.
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Capitulo 56
Sérgio deixou o presente na frente de Leticia e, com raiva, virou–se e salu.
“Prepare–se e desça para o café da manhã.”
Leticia Silveira, com amargura no coração, agachou–se para pegar algo do chão, sentindo como se uma mão invisivel estivesse apertando ferozmente seu coração.
Sérgio Pereira, acredite ou não.
A Leticia Silveira de outrora, por mais vil que fosse, jamais pensou em usar sua origem para obter algo ou atingir algum objetivo.
A Leticia Silveira do passado, do começo ao fim, só quis uma coisa: o seu amor…
Agora…
Sérgio Pereira, eu…