Capítulo 51
Luzes atmosféricas preenchiam o espaço e, através das janelas panorámicas, uma tela gigante exibla um que parecia ter saldo diretamente dos sonhos encantados de uma garota.
Ela mesma se assemelhava a uma princesa de conto de fadas, desfrutando de tudo ao seu redor.
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Na mesa de jantar, velas brilhavam fracamente ao lado de um banquete ocidental: bife suculento e um bolo rosa tão alto quanto ela, adornado com pérolas cintilantes.
Embora estivesse vivendo sua vida pela segunda vez, em sua vida anterior Sérgio Pereira sempre preparava aniversários elaborados para ela. Ela pensou que estaria calma, sem grandes emoções.
No entanto, seu coração ainda balla forte de emoção.
O homem caminhou até a mesa de jantar, tirou um maço de cigarros do bolso, sentou–se, cruzou suas pernas longas, e a fumaça que exalou obscureceu seu perfil angular e marcante. A aura fria e descontentamento Imadiavam sem disfarce.
“Você preparou tudo isso para mim?” – ela perguntou.
Sérgio Pereira: “Você gostou?”
O olhar de Leticia Silveira encontrou o dele e um arrepio percorreu sua espinha. Quanto mais indiferente Sérgio Pereira parecia, mais medo Leticia sentia, principalmente agora que não havia mais ninguém por perto.
“Eu gostei… Sim, gostei. Leticia gosta de tudo que o irmão dela me dá.”
Ela se aproximou lentamente e se sentou. O bile estava à sua frente, mas ela não estava com muita fome.
Sergio Pereira: “Você não quer comer? Ou não é tão bom quanto o que o Marcos Rodrigues faz?”
O coração de Leticia Silveira deu um salto de apreensão: “Não, estou com um pouco de fome, na verdade.”
Ela fingiu um certo constrangimento e usou o garfo para espetar um pedaço de bife, mordendo–o apenas para descobrir que estava frio e duro, perdendo todo o seu sabor característico.
Em sua vida passada, quando Sérgio Pereira a mantinha em luxo, ela frequentou inúmeros restaurantes ocidentais e comeu muitos bifes, tornando–se cada vez mais exigente. O bife agora tinha um gosto estranho, quase metálico, mas mesmo assim, Leticia Silveira forçou–se a mastigar e engolir.
Sérgio Pereira sacudiu as cinzas do cigarro e fixou seu olhar na garota à frente: “Está bom?”
Leticia Silveira não se atreveu a dizer que não estava: “Està delicioso“.
“Eu gosto muito de você, eu estava esperando vocês comemorarem seu aniversario juntos, mas… você me decepcionou, Leticia.“– Um brilho escuro cruzou os olhos de Sérgio Pereira.
Leticia Silveira se assustou, deixando o garfo cair com um tinir que ecoou pelo ambiente. Ela se levantou rapidamente, e se não fosse por sua mente alerta, teria se ajoelhado diante dele.
Sérgio Pereira podia tratá–la muito bem, mas seu desejo de controle era algo que ninguém entendia melhor do que ela. Tudo o que era dele não poderia ser tocado por outros, nem mesmo por alguém…
Leticia Silveira sabia que era como um animal de estimação, mantida em uma gaiola por ele.
Em uma vida passada… Sérgio Pereira e Marcos Rodrigues eram inimigos mortais!
O que mais o irritava era vê–la com Marcos Rodrigues….
Leticia Silveira estava perdida, com a respiração ofegante. De repente, fogos de artificio iluminaram o céu noturno, explodindo em um espetáculo de cores. Enquanto os fogos de artificio duravam quase cinco minutos. Leticia Silveira não ousava levantar a cabeça para assistir. A pressão ao seu redor a impedia de respirar, e ela
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tremia toda, dominada pelo medo da presença do homem à sua frente.
Sérgio Pereira terminou seu cigarro, repousando a mão relaxada sobre o joelho, seus olhos brilhantes ainda retinham o calor inextinguivel: “Leticia, você não gosta de tudo o que o irmão prep