Capítulo 50
Mesmo sem laços de sangue, Sérgio Pereira deixava–a fazer o que bem entendesse.
Ela se aproximou mais um pouco onde ele estava sentado, recuperou o chocolate que havia dado a ele, desembrulhou–o e, cheia de carinho, ofereceu–o à boca dele: “Immão, quer provar?”
Sérgio Pereira olhou para ela com seus olhos brilhantes, impassivel, e desviou o olhar novamente.
*Irmão, estou ficando com o braço cansado, é um chocolate tão delicioso, eu raramente me permito comer, geralmente não me dou ao luxo de comprar, e o primeiro, eu dei a você.”
Com um leve estremecimento dos lábios, Sérgio Pereira permitiu que Leticia Silveira colocasse o chocolate na boca e depois se sentou.
Ela começou a conversar com Sérgio Pereira: “Irmão, já é tão tarde, para onde vamos agora?”
Sérgio Pereira não era fã de doces, só os comia quando eram sobras de Leticia Silveira e, mesmo assim, só para não desperdiçar.
Leticia Silveira observava as estradas escuras ao seu redor; já passava da meia–noite e suas pálpebras estavam pesadas, mas, para apaziguar Sérgio Pereira, ela lutava contra o sono e conversava com entusiasmo.
Embora Sérgio Pereira não demonstrasse nenhuma reação.
Quando já estavam perto do destino, Leticia Silveira adormeceu sem perceber.
Encostou–se na janela do carro, desconfortável, e mudou de posição.
Acabou se deitando diretamente sobre o braço de Sérgio Pereira.
Percebendo o movimento, Sérgio Pereira retirou o braço com cuidado e a acomodou sobre suas pernas, cobrindo as pernas dela, que estavam salientes, com seu blazer.
Uma hora depois, ao chegarem ao local, Luan viu os funcionários preparados lá embaixo, desceu do carro e pediu para se afastarem por um momento, temendo acordar a adormecida.
Quando Letícia Silveira acordou, viu–se nos braços de Sérgio Pereira, surpresa com as luzes roxas ao seu redor, seus olhos imediatamente se arregalaram: “Irmão… é tão tarde, o parque de diversões não fecha?”
Sérgio Pereira mal sentia o peso da menina em seus braços, segurando–a facilmente com uma das mãos, enquanto Leticia Silveira sentava–se em seu braço dobrado, pequena, quase como uma filha para ele.
Letícia Silveira já havia percebido que Sérgio Pereira queria comemorar seu aniversário.
Ela se lembrou que Sérgio Pereira não fazia uma refeição completa com ela há três anos.
Foi quando ele voltou para a familia Pereira; durante esses três anos, Leticia Silveira passou a maior parte do tempo sozinha.
Mas desta vez, ela não entendia por que Sérgio Pereira, que antes não se importava com ela, a trouxera para cá. Sérgio Pereira respondeu apenas: “O que você acha?”
Leticia Silveira, apoiando o queixo no ombro de Sérgio Pereira, murmurava que a maior superpotência dele era of dinheiro. Com dinheiro, não só o parque de diversões estaria aberto só para eles, como até o dono poderia ser chamado para preparar–lhe um arroz frito com ovo.
Ela realmente não sabia que Sérgio Pereira viria repentinamente do Rio de Janeiro para comemorar seu aniversário.
Ela pensou que Sérgio Pereira já havia se esquecido.
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Capitulo 50
Mas antes que ela percebesse, Leticia Silveira salu correndo dos braços dele: “… eu consigo andar sozinha“.
Sérgio Pereira a pôs no chão e adentraram o castelo ocidental, onde apenas o gerente os aguardava no vasto salão.
Gerente: “Sr. Pereira, senhorita Leticia, o restaurante já preparou tudo para vocês, podem subir para jantar agora
mesmo.”
Sérgio Pereira pegou sua mão e eles entraram no elevador, Leticia Silveira olhou para as mãos entrelaçadas, mas estava completamente satisfeita, sem fome alguma.
Quando o elevador chegou ao último andar e as portas se abriram, revelando a cena à sua frente.
Ela ficou chocada!
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