Eu! Matei a Vilã Secundária! Secundária! by Lidia Barros Capítulo 52

Eu! Matei a Vilã Secundária! Secundária! by Lidia Barros Capítulo 52

Capítulo 52 

Deolinda, ao retornar para a familia Farnese, recordouse do embate direto com Inês. A indiferença da outra a deixou irada, então convocou uns amigos para uma noite de bebedeira e diversão. Não imaginava que, numa dessas saídas, daria de cara com Clara bem à sua frente

Clara se aninhava nos braços de Noe, que conservava sua expressão gélida e distante como de costume. Todavia, o simples fato de permitir que uma mulher se aproximasse era uma exceção. Deolinda avançou, segurou Clara pelo braço e, sem pronunciar uma palavra, estapeou seu rosto

Clara, conhecida da noite, era sempre alvo de tumultos, mas jamais tinha sido esbofeteada em público. Tremendo de fúria, ela gritou: O que você pensa que está fazendo?! Pirou?!” 

Ele levantou a cabeça ao ouvir o alvoroço e, ao avistar Deolinda, apenas lançou um olhar desinteressado. Clara, com os olhos marejados e um semblante de pura angústia, correu para junto de Noe, que mal piscou diante do ocorrido

Deolinda, com a face dominada pela fúria, sabia que tumultos em bares eram rotineiros. Brigas por ciúmes entre mulheres embriagadas eram comuns, enquanto homens estariam trocando socOS

Dessa forma, a maioria preferiu não se meter, fugindo de encrenca

Deolinda, atônita, encarou Clara e se voltou para Noe Serpa, exclamando: Noe, como você pode suportar que uma mulher tão desprezivel toque em você?!” 

Ele fixou Deolinda com um sorriso irônico: E quem seria então? Você?” 

Deolinda recuou, os olhos se enchendo de lágrimas. Uma senhora da alta sociedade, habituada ao respeito, como poderia engolir tal afronta

Quem foi sua esposa? Inês! A mulher que por si vale mais que todas as outras de Cidade Nova, Cidade Mar e Cidade Azul! E agora você se rebaixa a alguém da noite?!” 

Clara, limpando o próprio rosto, chorava sem parar. Inês! Ela nunca esqueceria a vergonhal daquela noite. Ainda que Inês fosse intocável, Clara se empenharia em arruinar sua fama

Inês, ao voltar do banheiro, foi recepcionada pelo grito de Elói: Inês!” 

Num piscar de olhos, todos os presentes voltaram seu olhar para a porta do banheiro. Bastou um vislumbre para reconhecerem sua beleza deslumbrante

Sob as luzes multicoloridas da pista de dança, Inês trajava um terno elegante, um colar fino enfeitava seu pescoço, com os cabelos arrumados para um lado, destacando as linhas suaves de seu rosto e pescoço. Seus lábios vermelhos levemente separados e a maquiagem impecável atraíam todos os olhares, enquanto ela se fundia à multidão

Noe sentiu um na garganta, e Elói, encantado, assobiou, acenando para o gerente do bar: “Aquela mulher, agora! Levea até o nosso camarote!” 

Naquela noite, um novo romance começou a circular pela Cidade Mar. O Sr. Noe e o Sr. Eloi vasculharam o bar à procura de uma dama. A verdadeira identidade dela permaneceu um enigma, encoberta por uma névoa, Alguns recordavam a Inés de outrora, mas ninguém reconhecia a Inés atual

Ela exalava um charme irresistivel, como um vinho refinado que se aprimora com o tempo. Naquele instante, Noe Serpa, que sempre desdenhou as mulheres, sentiu um desejo primitivo, quase selvagem. Seu rosto demoniacamente belo irradiava intensamente, exibindo uma aura ameaçadora, com olhos afiados como lâminas

Eu! Matei a Vilã Secundária! Secundária! by Lidia Barros

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Score 9.3
Status: Ongoing Type: Author: Artist: Released: April 3, 2024 Native Language: Portuguese

Eu! Matei a Vilã Secundária! Secundária! by Lidia Barros

Cinco anos atrás, Inês Guedes foi acusada. Ela matou Acelina! Nem mesmo o filho que Noe Serpa teve com aquela mulher foi poupado! Como resultado, ele a mandou para a prisão, levando à ruína a família Guedes, sem saber que Inês também esperava um filho dele! Cinco anos depois, Inês foi libertada da prisão e Noe a pressionou, "Se você quiser o seu filho, venha se redimir comigo!" Inês sorriu: "Ele pode chamar quem você quiser de mãe!" Noe segurou pelo seu pescoço, "Cinco anos na prisão! Como você ainda pode ser tão cruel?" "Exato..." Inês sorriu até seus olhos ficarem vermelhos, "Afinal, eu era uma assassina."

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