Eu! Matei a Vilã Secundária! Secundária! by Lidia Barros Capítulo 51

Eu! Matei a Vilã Secundária! Secundária! by Lidia Barros Capítulo 51

Capítulo 51 

Essa era a sua única fraqueza… 

Inès fixou o olhar em Deolinda e, ao ver o sorriso presunçoso no rosto da mulher, sentiu uma imitação aguda nos olhos

E o seu filho, como será que estava se saindo na familia Serpa

Com a voz trémula. Inës se esforçava para parecer decidida: terminou? Se acabou, pode i embora. O estudio não tem tempo a perder com pessoas que não fazem nada como você.” 

Ela a chamou de preguiçosa

Ao ouvir isso, Deolinda estava a ponto de estourar novamente, mas ao ver a expressão de 

Inès, sentiuse realizada. Eta sorriu com desprezo, como quem venceu, e saiu do estúdio

deixando para tras o olhar frio e determinado de Ines- naquele momento, o odio em seus 

othos era quase tão intenso quanto a crueldade de Noe Serpa

Um dia sem avanços, todas as propostas de colaboração fracassaram sem deixar vestigios e nenhum dos convites enviados foi respondido. Inés se recostou na cadeira, encolhendose em sència, enquanto Santiago viajava a trabalho, provavelmente tambem sem sucesso no 

projeto que discutia 

O que fazerera o tim

Não…. 

Ela levantou a mão direita, observando as cicatrizes que se entrelaçavam e o polegar parcialmente cortado. Aquelas lesões a dolam constantemente. Mesmo cicatrizadas e sem sangrar, as dores antigas sempre estavam la, pulsando

A escuridão do passado a lembrava a todo instante de quão desvarada ela tinha se tornado

O amor de outrora era tão vivo quanto o odio atual. A mão direita de ines não conseguia levantar pesos, ate fechar o punho era um desafio. Mesmo assim, ela o apertava com toda força que possuia

Ela não podia ser vencida, não de novoCom a outra mão livre, ela pegou um comprimido e o engoliu com agua. Sentada em frente ao computador, respirava fundo várias vezes, segurando firme a própria blusa como se, dessa forma, pudesse encher os pulmões de ar 

Mas era em vão

O peito estava tão pesado, tão sufocante, que mal conseguia respirar

As lágrimas, misturadas a dor, jorravam de seu ser, e Ines soltava soluços como um animal acuado

Amado, o que devo fazer, como posso te salvar, como posso me salvar

Havia um ditado que dizia: O que mais me arrependo nesta vida é que a pessoa que me empurrou para o inferno também me levou ao céu.” 

Mas Inês pensava que Noe Serpa nunca a tinha levado ao paraíso. Ele a jogou direto no inferno. Todo seu sofrimento vinha dele. Nunca houve um momento de carinho

Ela tinha sido tão inocente, recusandose a aceitar a realidade até agora, ainda tentando sobreviver na sombra de Noe Serpa

Quando Deolinda saiu, não fechou a porta atrás de si. Provavelmente, a patricinha nunca se habituou a fechar portas, sempre tinha alguém para fazer isso por ela. Assim, a porta do estúdio ficou escancarada, e o vento frio do começo do inverno entrava

Os papéis na mesa se agitavam com o vento, e Inês permanecia mergulhada no sofá, seu rosto pálido revelando sua fraqueza. Ela olhava devagar para fora, até a noite cair por completo. Sabia que não tinha mais forças para fechar aquela porta, assim como não tinha coragem de enfrentar Noe

O vento noturno era gelado, carregando suspiros de alguém pelo ar, soprando por todos os cantos dessa cidade de ilusões. Testemunhava a frieza e o calor das relações humanas Mas, como sempre, vinha sem forma e ia sem deixar marcas, sem levar nada além do tempo e da temperatura

Eu! Matei a Vilã Secundária! Secundária! by Lidia Barros

Eu! Matei a Vilã Secundária! Secundária! by Lidia Barros

Score 9.3
Status: Ongoing Type: Author: Artist: Released: April 3, 2024 Native Language: Portuguese

Eu! Matei a Vilã Secundária! Secundária! by Lidia Barros

Cinco anos atrás, Inês Guedes foi acusada. Ela matou Acelina! Nem mesmo o filho que Noe Serpa teve com aquela mulher foi poupado! Como resultado, ele a mandou para a prisão, levando à ruína a família Guedes, sem saber que Inês também esperava um filho dele! Cinco anos depois, Inês foi libertada da prisão e Noe a pressionou, "Se você quiser o seu filho, venha se redimir comigo!" Inês sorriu: "Ele pode chamar quem você quiser de mãe!" Noe segurou pelo seu pescoço, "Cinco anos na prisão! Como você ainda pode ser tão cruel?" "Exato..." Inês sorriu até seus olhos ficarem vermelhos, "Afinal, eu era uma assassina."

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