Capítulo 48
“Esse é o presente que você me deu, eu o aceito com relutância, mas esse livro, seja ele útil ou não, você tem que lê–lo com cuidado. Eu vou dar uma olhada nele, viu?”
O funcionário riu quando viu a troca de provocações entre eles: “Senhorita, você realmente sabe como escolher livros para seu irmão. Este é o mais vendido em nossa loja. Dizem até que algumas pessoas conseguiram conquistar suas namoradas com ele.”
Leticia Silveira: “Então esse livro é perfeito para ele“.
Marcos Rodrigues: “…”
Ela nunca imaginou que hoje estaria abraçada a uma pilha de provas de várias matérias em vez de doces.
Leticia Silveira: “Com tantas coisas para carregar, como vamos ao mercado comprar comida? Vamos para perto de sua casa?”
Marcos Rodrigues assentiu com a cabeça: “Sim.”
No caminho de volta, Leticia Silveira gostava de caminhar na frente dele, abraçando os livros e andando de costas: “Marcos Rodrigues, quando vamos ao cinema de novo? Gosto de passar todos os fins de semana com você. Você pode me levar para a biblioteca para estudar, por favor?”
Marcos Rodrigues franziu a testa: “Cuidado com o degrau, não quero que você tropece.”
Os dois pegaram o ônibus, mas Leticia Silveira não foi para casa e foi direto para a casa de Marcos Rodrigues.
Jardim das Ervas.
O pai de Marcos Rodrigues era um homem mais velho, e sua esposa estava doente no hospital, então ele passava a maior parte do tempo cuidando dela.
Após colocar as coisas no lugar, Marcos Rodrigues começou a preparar o almoço.
Leticia Silveira olhava curiosa ao redor. Ela nunca tinha estado naquela casa de Marcos Rodrigues antes. O cheiro de ervas era forte, mas não desagradável o que explicava por que ela sempre sentia um aroma de ervas vindo dele.
As luzes eram antigas, e ao caminhar para a cozinha, Marcos Rodrigues carregava lenha para acender o fogão. A construção da casa lembrava as antigas casas coloniais. Em quatro ou cinco anos, o preço dos imóveis no Distrito Federal poderia multiplicar.
*Marcos Rodrigues, esta é sua casa?”
Marcos Rodrigues: “É uma construção antiga que foi deixada para nós.”
Leticia Silveira olhou para as vigas do teto: “Marcos, acredite em mim, aconteça o que acontecer, nunca venda essa casa. Depois que você terminar a faculdade, ela vai se valorizar.”
Marcos Rodrigues estava acendendo o fogo: “Entendi.”
Depois de um tempo, Leticia Silveira estava satisfeita com a refeição feita por Marcos Rodrigues, incluindo um bolo de aniversário.
As velas estavam acesas. Leticia Silveira fechou os olhos e juntou as mãos, fazendo um desejo.
Quando abriu os olhos e soprou as velas, ela passou o dedo com chantilly no rosto dele. Ele sentou–se quieto, deixando–a fazer: “Marcos, eu desejei que você tenha um caminho tranquilo, sem obstáculos…”
Os olhos escuros e tranquilos de Marcos Rodrigues a observavam. Ele disse calmamente: “Desejos não se tornam realidade quando falados em voz alta.”
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Capitulo 48
Leticia Silveira: “Eu acredito que vão se realizar.”
No topo de um prédio decadente, Sérgio Pereira não apreciava a vista há muito tempo, com os olhos tão profundos quanto a noite, perigosos, olhando para a escuridão à distância.
Luan deu um passo à frente, com os lábios cerrados: “Presidente Sérgio, já passa da meia–noite.”
“O restaurante que reservamos já fechou, cancelamos.”
A voz do homem era profunda, sem um traço de emoção: “Eles ainda não o encontraram?”
Luan: “O guarda de segurança está monitorando, eles estão voltando.”
No entanto, naquele momento, no silêncio e na escuridão, uma risada clara e agradável, como o som de sinos de prata, ecoou pela vizinhança de prédios antigos e vazios. Na esquina do primeiro andar, as silhuetas de um homem e uma mulher, um alto e outro baixo, se aproximaram lentamente: “Marcos, você é bobo, não é?”
“Eu já lhe contei tantas piadas, por que você não consegue sorrir?”
*Não fique sempre assim, você nem está bonitat
Leticia Silveira ficou na ponta dos pés e segurou o rosto de Marcos Rodrigues, amassando–o gentilmente.
“Vamos lá, me dê um sorriso, vai ser bom, não é?“.
Sérgio Pereira disse: “Leticia,”
Sua voz era nem leve nem pesada, ressoando na noite escura, caindo nos ouvidos da jovem…
O sorriso de Leticia Silveira congelou…