Capitulo 16
No dia seguinte.
Eram apenas oito horas da manhã, e a familia de Leandro estava tomando café da manhã, quando o celular dele começou a tocar.
A tela mostrava um número desconhecido.
Ultimamente, Leandro estava acostumado a receber ligações de números que não conhecia.
Todas eram respostas das empresas para onde ele havia enviado seu currículo.
Invariavelmente, a resposta era a mesma: Lamentamos, Sr. Rocha, mas o senhor não atende aos requisitos de contratação da nossa empresa.
Leandro suspirou e atendeu a ligação.
“Por favor, eu poderia falar com o pai de Guilherme? A voz do outro lado era extremamente amigável.
“Sou eu, quem fala?” Leandro, enquanto servia comida para Luciana, respondeu.
“Eu sou o assistente do diretor do Jardim de Infância Nobre Estrela. A razão do meu contato hoje é para convidar o estudante Guilherme para frequentar nossa escola. O senhor concorda?”
A mão de Leandro, que segurava o garfo, parou de repente e ele ficou pasmo.
Depois de um bom tempo, perguntou com voz trémula, “Quem, quem você disse que é?”
*Sou o assistente do diretor do Jardim de Infância Nobre Estrela.” Do outro lado, o tom ainda era caloroso e amigável.
Leandro abriu a boca em choque e, em seguida, levantou–se rapidamente, dizendo empolgado, “Jardim de Infância Nobre Estrela? Você está dizendo que quer aceitar meu filho Guilherme para estudar?”
Tânia também se levantou, agitada.
Luciana apenas levantou os olhos, comendo calmamente.
Quando viu que Guilherme a observava, ela lhe serviu um pastel de carne, dizendo em voz baixa, “Coma mals, você está muito magro.”
Guilherme sorriu para ela e disse agradecido, “Obrigado, irmã.”
Ao lado, Leandro, vendo Tania animada, colocou o celular no viva–voz
Naquele momento, a pessoa do outro lado disse, “Sim, nós revisamos o perfil do estudante Guilherme e ele se encaixa perfeitamente nos nossos critérios de admissão. O senhor concorda com a matricula dele?”
O assistente do diretor parecia um tanto desamparado!
Se fosse qualquer outra pessoa, quem teria que repetir a mesma frase tantas vezes?
Mas era Guilherme!
Instruções diretas vieram de cima, era obrigatório aceitá–lo.
Portanto, ele precisava ter paciêncial
*Concordo! Claro que concordo!” Leandro, com medo de que o interlocutor mudasse de ideia, falou rapidamente e em voz alta.
“Então peço que o senhor não saia hoje, vou organizar para que alguém leve a carta de aceitação até a sua casa. O assistente disse e desligou o telefone.
Depois que a ligação foi encerrada, Tânia segurou o braço de Leandro, um tanto atordoada, “Leandro, é verdade? Nosso Guilherme… foi aceito no Jardim de Infância Nobre Estrela?”
Meu Deust
Jardim de Infância Nobre Estrela!
Era o tipo de escola em que não se podía entrar com dinheiro! Era o tipo de escola em que não conseguiria entrar, mesmo que tivesse contatos! Anteriormente, a Sra. Velha Rocha tentou colocar os filhos de André e Calo no Jardim de Infância Nobre Estrela e, apesar de muitos contatos, não conseguiu.
Recentemente, o filho de Caio prestou o exame do Jardim de Infância Nobre Estrela novamente.
“É verdade!” Leandro sentia como se estivesse sonhando, ele nunca havia imaginado que algo tão bom
aconteceria à sua familia.
“Ai, nossa Luciana é uma criança abençoada!” Tânia não conseguia parar de sorrir, “Desde que Luciana voltou, não só conseguimos morar na Vila Bela como o Guilherme foi aceito no Jardim de Infância Nobre Estrela, Luciana é realmente a estrela da sorte da nossa familia.”
Tânia queria abraçar e beijar Luciana de tanta alegria.
Luciana percebeu o que estava acontecendo e disse: “Não! Eu não quero ser beijada!”
“Isso mesmol Luciana é um talisma de sorte!” Leandro exclamou sorridente, “Por isso não podemos deixar que Luciana se case com Lázaro, para que ele não tire toda a sua sorte. Temos que encontrar alguém que também seja abençoado pela sorte, para que os dias dela sejam cada vez melhores no futuro.”
Luciana ficou sem palavras.
Então, o que a sorte tem a ver com se casar com Lázaro?
No entanto, vendo a felicidade deles, ela não quis interromper.
À tarde.
No Solar Ancestral da familia Rocha.
A Sra. Velha Rocha estava sentada na cabeceira da mesa, com Caio e André sentados aos lados..
André, franzindo a testa, perguntou: “O que está acontecendo com o Leandro? Por que não há sinal algum dele?
Caio olhou para a Sra. Velha Rocha e disse: “Já se passaram três dias, precisamos que o Leandro de a resposta logo, senão esse casamento vai por água abaixo.”
A Sra. Velha Rocha pegou a xicara de café ao lado, e sua expressão era sombria.
No dia anterior, ela havia recebido uma ligação da diretora, e tudo havia dado errado.
Os três haviam sido presos, e tanto a diretora quanto a professora haviam sido demitidas.
Ela era a mentora e precisava tirar aqueles três da prisão.
Felizmente, poucas pessoas sabiam sobre isso, então não havia grande impato sobre ela.
Mas ela nem imaginava que Luciana era tão boa com computadores, conseguindo até mesmo recuperar videos de vigilância que haviam sido deletados.
Não foi ela criada no Celeste do Vale dos Valentes desde pequena?
Dizia–se que ela não havia descido a montanha em dez anos e provavelmente não havia frequentado a escola, então quem lhe ensinou a usar o’computador?
“Mãe! Você poderia dizer algo? O casamento com a família Vasconcelos não pode falhar.” André disse ansiosamente. “Desde que o Leandro se recusa a compartilhar a fórmula do perfume, os negócios da empresa despencaram. Os únicos que usam os perfumes da familia Rocha são clientes antigos. Se não investicmos em pesquisa para novas fórmulas, a empresa não vai sobreviver.”
A Sra. Velha Rocha estreitou os olhos e disse em tom grave: “Por que a pressa? Não lhes ensinei a manter a
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calma para ter sucesso?”
Ela colocou a xícara de café de lado e disse a Calo: “Caio, você tem um bom relacionamento com o Leandro, v averiguar a situação.”
*O Leandro nem atende minhas ligações, Como posso saber onde ele está?” Caio respondeu irritado.
Ele havia ligado muitas vezes para Leandro nos últimos dias, e ele não atendia.
Ele havia tentado de tudo, e sem sucesso em ver Leandro, estava sem opções!
Enquanto conversavam, a empregada entrou: “Senhora, chegaram dois homens lá fora, dizendo ser do Jardim de Infância Nobre Estrela, para entregar um aviso de admissão.”
Ao ouvir isso, Caio imediatamente se levantou, empolgado: “Jardim de Infância Nobre Estrela? Thiago Rocha foi aceito?”
A Sra. Velha Rocha também pareceu satisfeita: “Por favor, peça para que entrem!”
A empregada assentiu e saiu.
Pouco depois, ela voltou, trazendo dois homens vestidos em trajes de negócios.
Assim que entraram, apresentaram suas credenciais de trabalho e disseram sorrindo: “Boa tarde, somos professores do Jardim de Infância Nobre Estrela e viemos entregar o aviso de admissão.”
Sra. Velha Rocha acenou com a cabeça sorrindo.
Realmente, o Jardim de Infância Nobre Estrela era diferente, olhando para a atitude com que lidam com as coisas, estava claro que era muito superior às outras escolas.
Não era à toa que todos os anos tantas pessoas faziam o possivel e o impossível para conseguir uma vaga para seus filhos no Jardim de Infância Nobre Estrela.
Caio rapidamente os recebeu: “É meu filho que foi aceito?”
“Sim,” um dos professores respondeu, “Você é o Senhor Leandro? O diretor pediu que entregássemos pessoalmente o aviso de admissão em suas mãos.”
Caio ficou surpreso e disse: “Eu sou o pai de Marcelo Rocha, por que o aviso de admissão deveria ser entregue ao meu irmão mais novo?”
O professor pareceu confuso por um momento, mas ainda assim sorriu e disse: “Nós admitimos o aluno Guilherme, é claro que o aviso de admissão deve ser entregue nas mãos do pai dele.”
“O qué?”
Sra. Velha Rocha na frente, André, Paula e o próprio Caio, no meio da sala, arregalaram os olhos, incrédulos enquanto olhavam para os dois professores.
Capítulo 17