Capítulo 55
Eloi, ao captar a expressão de Inês, mostrou–se um tanto surpreso: “Você e Noe…”
“Não restou nada entre a gente“– ela cortou de imediato, tentando se levantar, mas a bebida fez com que vacilasse perigosamente. Noe arregalou os olhos, prevendo sua queda.
Porém, uma surpresa a esperava. Alguém a havia segurado, Bruna cochichou em seu ouvido: “Eu sabia que você la acabar se complicando!”
Levantando os olhos surpresa, Inês deparou–se com um homem ao lado de Bruna que, com um aceno discreto para Noe Serpa, disse: “Sr. Serpa, que encontro inesperado.”
“Gerente Freitas…” – Noe Serpa se recompos rapidamente. Aquele era o chefe de Bruna, e ele respondeu com um sorriso misterioso: “Não imaginava vê–lo aqui hoje.”
“Vim buscar um amigo para Bruna” – explicou Celso, lançando um olhar para Inês: “Vocês já acabaram de botar o papo em dia?”
Noe e Eloi se mostraram surpresos. Celso e Bruna? Parece que Inés tinha aliados poderosos ao seu lado…
Enquanto todos digeriam a situação, Inês não tinha mais cabeça para isso. Ela se estabilizou e falou em tom baixo, criticando Bruna por trazer alguém tão influente só para impressionar os outros. Quase a fez ter um susto!
A presença de Celso, entretanto, era um conforto. Inês apressou–se em se despedir de Noe e Elói: “Bom, vou voltar para o meu canto. Se o Sr. Kairos desejar me ver novamente, estaremos ai para outra diversão.”
Ela contornou Celso e caminhou de volta ao seu lugar. Com alguém tão influente como Bruna ao seu lado, definitivamente era melhor manter uma certa distância.
Enquanto Celso voltava tranquilamente, Bruna sussurrou: “Temi que minha posição não fosse suficiente para impressioná–los, por isso chamei Celso. E então? Como foi?”
Inés, com a mão no peito, respondeu: “Você foi longe demais no teatro da autoridade, por favor, não repita isso!”
Bruna riu, convidando–a a se sentar e entregou–lhe um suco de laranja: “Para acalmar os
ánimos.”
Celso sentou–se à frente delas com um sorriso zombeteiro: “E para mim, nada?”
Bruna, lisonjeira, serviu uma bebida para Celso: “Mano, aqui está.”
Em seguida, acendeu um Dunhill para ele: “Fique à vontade.”
Celso sorriu para Inês: “Prazer em conhecê–la, Sra. Guedes.”
“Gerente Freitas, é um prazer” – disse Inês, um pouco sem jeito: “Sua fama em Cidade Mar é notória…”
Capitulo 55
“Ah é?” – Celso riu e puxou Bruna para mais perto: “Então, deixa eu apresentar minha parceira aqui, Bruna.”
Bruna esboçou um sorriso amarelo: “Não sou sua assistente pessoal?”
“Chamar de assistente pessoal soa um pouco íntimo demais” – brincou Celso, piscardo paral Bruna, mas com um olhar grave. Se aproximou e a advertiu: “Teve a coragem de me trazer aqui para resolver seus problemas, Bruna. Está ficando muito ousada.”
Inės observava a dinâmica peculiar entre os dois, questionando com o olhar a amiga: Está tudo bem? Desde quando você se meteu com Celso?
Bruna fez um sinal discreto com a boca: é melhor nem perguntar, ele realmente é o meu chefe! Com uma risada suave, Inês comentou: “Eu estava curiosa por que Bruna estaria aqui no bar sozinha. Vejo que o Gerente Freitas também deu as caras.”
Celso deu um aperto de leve em Bruna: “Você anda se vangloriando com meu nome por ai de novo?”
Bruna, sem perder a compostura, respondeu com firmeza: “Jamais faria algo assim, como usar dinheiro público para diversão pessoal.”
