Capítulo 217
À noite, enquanto se preparava para dormir, Amado pensou em procurar Gabrielo e, quando abriu a porta, viu Gabrielo de óculos, falando em video com alguém que ele não conhecia.
Ele só conseguia ouvir uma voz feminina particularmente agradável vindo de dentro.
“Gabrielo, há quanto tempo estamos juntos? Você não quer se casar comigo?”
“Estamos? Desde quando?”
“Você não esteve comigo nos últimos dois anos?”
Gabrielo ajustou os óculos e seu rosto bonito, porém inexpressivo, permaneceu sem emoção: “Sinto muito, mas acho que não estamos namorando.”
“Você é louco! O que há de tão bom nesses jogos que você faz todos os dias! Uma mulher não tem a vida inteira para desperdiçar com você, você vai me ignorar assim?”
Gabrielo permaneceu impassivel: “Eu pedi para você perder seu tempo comigo?”
Os olhos da garota se encheram de lágrimas, sua voz ficou sufocada: “Gabrielo, você não pode me tratar assim…”
Sua voz vacilou: “Gabrielo, quem é essa criança atrás de você?”
Gabrielo se virou e viu Amado, com uma expressão de pena, parado na porta: “Tio, estou atrapalhando?”
Gabrielo suspirou, virou a cadeira e foi buscar Amado, depois o levou para a frente da tela.
Amado olhou para a garota na tela, que era muito bonita.
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De repente, Gabrielo, segurando Amado, disse a ela: “Sinto muito, não posso me casar com você, tenho um filho ilegitimo“.
Amado, muito bom em ler a sala, mudou rapidamente de chamada e improvisou: “Papai!“.
Os dois brincaram, contando uma mentira descarada sem mudar a expressão, e a garota do outro lado começou a chorar: “Como você pode fazer isso comigo? Você sabe o quanto eu amo você! Seu idiota! Vou contar para sua tia!”
Gabrielo fez um som de desdém: “Não envolva minha mãe, vocês dois juntos são um tormento“.
“Você também me acha irritante, não é?” – A garota do outro lado gritou: “Vou falar com sua mãe, ela vai resolver isso! Vou lhe dizer, você vai ter que se casar comigo, quer queira ou não! Eu sou a nora da familia Menezes e de mais ninguém!”
Gabrielo riu com desprezo: “Prefiro passar minha vida com um homem a ter que fic For você. Esqueça essa ideia.”
A menina estava prestes a chorar novamente, mas Gabrielo desligou o video e deu um tapinha no rosto de Amado: “Obrigado pela ajuda.”
Amado sorriu: “Ela é uma de suas admiradoras, tiozinho?”
Gabrielo tirou os óculos e massageou a testa: “Pode–se dizer que sim, muito chata“.
Amado continuou curioso: “Você nunca pensou em ter uma namorada?”
Gabrielo respondeu prontamente: “Não, acho que jogar é o projeto da minha vida“.
Capitulo 217
Amado fez uma careta: “Desse jeito, nenhuma garota vai gostar de você, tiozinho“.
Gabrielo sorriu, algo raro: “Você está me dando uma lição de moral?“.
“Imagine.” – Amado subiu pelas pernas de Gabrielo e sorriu para ele: “Minha mãe se preocupava com as namoradas do meu tio, agora se você não arrumar uma namorada também, ela vai ficar louca.”
“Você se intromete demais…”
Gabrielo ficou em silêncio por um tempo e depois disse, olhando para o rosto de Amado: “É melhor você se preocupar com sua mãe primeiro.”
Amado levantou a cabeça com orgulho assim que ouviu isso, deu um tapinha no peito e disse: “Minha mãe é irresistivel! Não é possível que ela não encontre um namorado!”
Gabrielo o colocou no chão: “Vá dormir, está na hora“.
“Eu quero dormir com você.” – Amado deu uma piscadela: “Eu ainda não dormi com o tiozinho“.
Gabrielo ficou em silêncio por um momento e não disse nada.
No entanto, no dia seguinte, inês não conseguiu encontrar Amado. Quando abriu a porta, viu duas pessoas. dormindo na enorme cama branca, uma grande e outra pequena. Amado estava enrolado ao lado de Gabrielo, que tinha os olhos fechados e o cobertor não cobria totalmente suas costas, deixando um pedaço de pele à mostra. Eles estavam dormindo de frente um para o outro, cada um em sua posição, parecendo, à primeira vista, pai e filho.
inės sorriu e perguntou: “Amado, como assim você dormiu no quarto de outra pessoa ontem?”
Amado acordou com a chamada de inês e disse sonolento: “Mamãe, você acordou tão cedo.”
O menino então se arrastou para fora da cama e foi até inés, que estava na porta, e sussurrou: “Shhh! O tiozinho ainda está dormindo…”
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