Eu! Matei a Vilã Secundária! Secundária! by Lidia Barros Capítulo 121

Eu! Matei a Vilã Secundária! Secundária! by Lidia Barros Capítulo 121

Capítulo 121 

Inês caminhava sozinha pelos corredores estreitos. Primeiro caminhava, depois apressava o passo, até que começou a correr loucamente, até escapar daquela assustadora construção de metal que ecoava diversos tipos de música eletrônica, até que sua figura fosse engolida novamente pela escuridão da noite

Ela parecia estar gastando todas as suas forças ao correr até o fim desse obscuro vazio. Ironias pairavam no ar nesse momento, e ela riu, uma risada nervosa e descontrolada. Um homem a seguia, alcançando seus passos e a segurando pelo braço

Inês não olhou para trás

Mas a voz daquele homem ficou presa em suas costas como agulhas afiadas, a dor se espalhando por todo o seu corpo naquele momento

Ela se virou e, não aguentando mais, deu um tapa no rosto de Noe Serpa

Que homem estranho… 

Ela havia batido e xingado e, com uma leve risada, Inês retirou a mão gelada, tocando levemente o peito de Noe Serpa

Esse gesto foi como um martelo quebrando seu peito, fazendo seu sangue correr e seu coração desacelerar

Com cada palavra, Inês cortou todas as tentativas de Noe Serpa de se justificar ou pedir para ficar, ela sabia o que ele queria ao seguila, mas qual era o objetivo? Aquele pouco de afeto não era nada comparado aos dias em que ela se sentia pior do que morta por causa dele

Inês usou suas palavras como armas para desmantelar todas as defesas de Noe Serpa

Ela disse

Entre nós, as velhas contas ainda não estão acertadas, e o que eu senti por você, você não precisa mais mencionar.” 

De agora em diante, Noe Serpa, eu o amei uma vez, e isso foi uma piada. Você ouviu e acabou

Naquele momento, uma dor insuportável no coração de Noe Serpa não podia ser comparada a nenhum outro sofrimento

Inês estendeu a mão para um táxi e entrou, claramente encharcada de bebida, visivelmente fora de si na frente de todos, mas quando se levantou novamente, ainda mantinha o queixo erguido, orgulhosa e nobre como cinco anos antes, reduzindo todos os outros a um leve desdém em seu olhar

O táxi partiu rapidamente, como se estivesse sendo perseguido, e enquanto Inês se 

11:26 

afastava, Noe Serpa estendia a mão instintivamente; ele havia segurado o pulso dela antes, mas agora, restava o’vazio

Nada

Não era assimas Inês de antes nunca teriam olhado para ele com aquele desdém e Indiferença, como se não houvesse mais nada entre eles

Quando se deu conta desse pensamento, Noe Serpa riu amargamente. Afinal de contas, o que eles compartilhavam

Inês o amava profundamente, um amor tão intenso que ela poderia ter suportado qualquer coisa por ele. Quanta dor e destruição teriam sido necessárias para transformar esse amor profundo em um desprezo frio, cheio de dor e ódio

A sensação de estar perdendo algo era intensa, atingindo Noe Serpa com força, deixandoo pálido e, por instinto, olhando para a rua vazia

O vento da noite soprava, carregando o suspiro de alguém para os cantos mais escuros desta Cidade Noturna.. 

Inês, sentada no táxi, via as luzes dos postes passando, alternando claridade e sombras no seu rosto, tornando difícil perceber seus traços

Naquele momento, ela cerrou os dedos, tremendo, mas com um brilho nos olhos 

surpreendentemente intenso, como o último e maravilhoso vislumbre de alguém prestes a morrer, incendiando todo o seu mundo

Noe Serpa, você acabou de abusar do meu amor, e agora, se não posso amar, vou odiar, se não posso odiar, é melhor morrer

Neste mundo, quem espera por um final feliz

Eu! Matei a Vilã Secundária! Secundária! by Lidia Barros

Eu! Matei a Vilã Secundária! Secundária! by Lidia Barros

Score 9.3
Status: Ongoing Type: Author: Artist: Released: April 3, 2024 Native Language: Portuguese

Eu! Matei a Vilã Secundária! Secundária! by Lidia Barros

Cinco anos atrás, Inês Guedes foi acusada. Ela matou Acelina! Nem mesmo o filho que Noe Serpa teve com aquela mulher foi poupado! Como resultado, ele a mandou para a prisão, levando à ruína a família Guedes, sem saber que Inês também esperava um filho dele! Cinco anos depois, Inês foi libertada da prisão e Noe a pressionou, "Se você quiser o seu filho, venha se redimir comigo!" Inês sorriu: "Ele pode chamar quem você quiser de mãe!" Noe segurou pelo seu pescoço, "Cinco anos na prisão! Como você ainda pode ser tão cruel?" "Exato..." Inês sorriu até seus olhos ficarem vermelhos, "Afinal, eu era uma assassina."

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