Eu! Matei a Vilã Secundária! Secundária! by Lidia Barros Capítulo 107

Eu! Matei a Vilã Secundária! Secundária! by Lidia Barros Capítulo 107

Capítulo

Capítulo 107 

No sonho, ela ainda era a herdeira da família Guedes, com sua beleza estonteante e elegância inata. Santiago, seu irmão mais velho, era quem mais a mimava, com sua aparência marcante e posição social invejável, atraindo a admiração das damas da alta sociedade

Ela havia comemorado o aniversário do irmão. Naquele ano, Inês completara 25 anos e Santiago, 27. Os dois irmãos, unidos e inseparáveis, estavam ao lado dos pais, que gozavam de boa saúde, e a felicidade era palpável naquela família de quatro pessoas

Inês ria alto em seu sonho, como se estivesse gastando toda a força de sua vida. 

Quando acordou, ela ainda era Inês, mas estava deitada em uma estranha cama de hospital e, no momento em que abriu os olhos, todo o calor se desfez em cinzas

A cena final se fixou no rosto de Santiago, antes que finas rachaduras começassem a se espalhar pelo centro, como vidro se estilhaçando, pouco a pouco, desfazendo as lembranças e o sorriso familiar

Inês olhou ao redor, aterrorizada, encontrandose em um quarto particular do hospital. Ela acordou subitamente, como se tivesse tido um pesadelo, pálida e ofegante

Havia apenas silêncio, como se até mesmo o eco de sua própria voz tivesse sido engolido

Isso a fez se sentir imensamente solitária, como se estivesse sozinha no mundo. Inconscientemente, ela se abraçou, ignorando a agulha intravenosa em seu braço que, quando movida, formava uma protuberância em sua pele, mas Inês não parecia sentir a dor

Irmão… 

Seus olhos se encheram de lágrimas, mas ela não chorou. Respirando fundo, ela sentiu como se estivesse sufocando

A dor era aguda, como se seu corpo estivesse sendo dilacerado. Inês desejou estar inconsciente para não sentir aquela dor clara e fria

Até que Noe Serpa entrou correndo no quarto, acendeu a luz e exclamou: O que está fazendo? Você enlouqueceu?” 

Inês retirou a agulha do braço e o sangue jorrou do pequeno orifício, pingando rapidamente no lençol

Mas a ferida era pequena e logo parou de sangrar. Indiferente, Inês não se preocupou em limpálo, olhando para o homem à sua frente

Ele ainda tinha um rosto bonito e sedutor, mas agora seus olhos refletiam uma alma chocada e dolorida

Noe Serpa olhou para Inês, com a voz trêmula: Inês, você” 

Não fale meu nome!” 

Em um impulso repentino, ela empurrou Noe Serpa e saiu correndo pelo corredor, como se estivesse correndo contra o tempo, com os anos fluindo ao seu redor. Ela lutou para voltar, voltar para onde 

Santiago estava, voltar para o início de tudo

Até chegar ao necrotério do hospital

Inês hesitou, quase caindo, mas se segurou na parede, mordendo os lábios até sangrar

A porta do necrotério estava trancadaO que fazer, irmãoFui trancada fora do seu mundo

Ela olhou para o buraco da fechadura, arrancou um brinco sem se importar com a dor, e o endireitou com 

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Santia

Eu! Matei a Vilã Secundária! Secundária! by Lidia Barros

Eu! Matei a Vilã Secundária! Secundária! by Lidia Barros

Score 9.3
Status: Ongoing Type: Author: Artist: Released: April 3, 2024 Native Language: Portuguese

Eu! Matei a Vilã Secundária! Secundária! by Lidia Barros

Cinco anos atrás, Inês Guedes foi acusada. Ela matou Acelina! Nem mesmo o filho que Noe Serpa teve com aquela mulher foi poupado! Como resultado, ele a mandou para a prisão, levando à ruína a família Guedes, sem saber que Inês também esperava um filho dele! Cinco anos depois, Inês foi libertada da prisão e Noe a pressionou, "Se você quiser o seu filho, venha se redimir comigo!" Inês sorriu: "Ele pode chamar quem você quiser de mãe!" Noe segurou pelo seu pescoço, "Cinco anos na prisão! Como você ainda pode ser tão cruel?" "Exato..." Inês sorriu até seus olhos ficarem vermelhos, "Afinal, eu era uma assassina."

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