Caminho Traçado – Uma babá na fazenda By Célia Oliveira Capítulo 26

Caminho Traçado – Uma babá na fazenda By Célia Oliveira Capítulo 26

26 

– O qué? 

Não acreditava, Oliver estava tão bêbado que estava alucinando, pensou que eu era a Liana. 

Eu não acredito, que idiota! 

Aproveitei seu momento de descuido e o empurrei para longe de mim, sai do quarto correndo e 

entrei no meu, tranquei a porta e corri para o banheiro, não acreditava no que havia acabado de 

acontecer, que idiota! 

– Idiota, idiota, Aurora, você é uma idiota! – Repetia diversas vezes na frente do espelho, batendo 

nas minhas bochechas, tentando assimilar a mancada de agora. 

– Como pude ser tão fácil assim? 

Entrei no chuveiro e me lavei, passava o sabonete e esfregava o corpo com força, na tentativa de 

tirar seu cheiro que estava em meu corpo. 

Idiota, idiota. – Andava de um lado para o outro no interior do banheiro. 

Minha mente estava agora com uma vergonha alheia tão grande, como pude deixar que ele me 

beijasse? 

Por que retribui o beijo? Por que não o chutei no meio das pernas e saí correndo? 

– Burra, burra, burra! 

Ainda mais porque estava gostando do beijo, enquanto ele achava que eu era a ex mulher, nossa que imbecil! 

Que raiva, como pude deixar isso acontecer? Como que olharei para a sua cara agora? Eu não posso mais ficar aqui! Não depois de uma cena vergonhosa dessas. 

Enquanto enxugava meu corpo com a toalha, ouvi um chorinho manhoso, logo preparei a mamadeiras do Noah, que dormiu outra vez. 

Vesti meu pijama e tentei dormir, mas não conseguia de modo algum. Como ficaria agora nesta casa, depois de uma loucura dessas? 

– 

Burra, burra! 

O pior é que gostei do beijo, e isso é o que não me perdoava de jeito algum. Esse imbecil arrancou 

meu primeiro beijo, como ele pôde? Ainda mais por está pensando em outra. Com tantas coisas em 

minha cabeça, só consegui dormir quando o dia estava quase amanhecendo. 

Na manhã seguinte, eram oito da manhã, quando acordei com batidas na porta, minha mente em 

Não abriria a porta, já que podia ser ele, continuei quieta sem responder, porém, a pessoal 

continuava batendo e estava quase acordando o Noah com o barulho, então decidi abrir. 

-Ah, é você, bom dia. Denise, por que não entrou simplesmente? 

– Porque a porta estava trancada, o que houve? Você nunca tranca a porta. 2 

Havia me esquecido desse detalhe: 

– Poxa, nem percebi que a tranquei. 

– 

A puxei para dentro do quarto e fechei a porta novamente. 

– 

– Por que demorou de abrir? 

– Bem, é que eu ainda estava dormindo – Me desculpei. (1 

– Ainda? Você acorda tão cedo todos os dias. – Questionou. 

– É que o Noah não me deixou dormir direito a madrugada toda – Pobrezinho, estava colocando a 

culpa logo nesse anjinho. 

Denise parecia desconfiada, e fazia um interrogatório, então fiquei na dúvida se contava do ocorrido ou deixava passar, 

– Hum, sei. Me olhava de canto. Ah, quase ia me esquecendo, o senhor Oliver está te 

chamando lá no escritório. 

– O quê? Para quê? Por quê? Me desesperei 

Eu não acreditava nisso, eu tentaria fugir o dia inteiro do diabo e ele já estava procurando minha 

alma logo cedo? Tentaria evitá-lo para não ver seu rosto, e ele de cara me chamava. 

O que seria? Será que me mandaria embora, ou será que nem se lembrava de ontem? Tudo bem, na 

dúvida, se ele me atacasse usaria o contra-ataque. 

– Não sei, só mandou você ir imediatamente. 

– Vou trocar de roupa. 

– Ele disse imediatamente, e esse pijama está legal, ele nem vai perceber que é pijama. 

– 

-E como ele estava Denise? Estava sério, nervoso? 

Riu. 

– Estava normal, eu em! O que está acontecendo mesmo? Quantas perguntas. Aconteceu algo que 

você não quer me contar? 

-Não, não aconteceu nada, é que… Você sabe, ele é muito ignorante comigo, nunca sei se vou 

enfrentar um ogro ou um cavalo. 

– Relaxa, e vai logo! Ficarei olhando o Noah por enquanto. 

Sai do quarto com o coraçao na mão, o que ele queria tao cedo? 

Bati na porta do escritório e o ouvi me mandando entrar, após entrar, fechei a porta, ele estava sentado na sua cadeira imponente, todo arrumado, e seu perfume pairava pelo ar, aquele maldito perfume que custou a sair do meu corpo. Olhando para seu rosto, nem parecia haver bebido ontem. 

Mandou me chamar senhor? 

Sente-se Aurora. 

Me sentei. 

Fiquei frente a frente com ele, que me olhava da cabeça aos pés. Abriu a gaveta tirando um 

envelope e me estendeu. 

– 

– O que é isso? Perguntei-lhe curiosa. 

– 

– É o seu pagamento! Não havia entendido, será que ele estava me mandando embora? – A 

partir de hoje, você receberá todas as sextas, como todos os outros funcionários. 2 

Por quê? 

Porque não quero que você saia por ai com meu filho para poder ganhar dinheiro, as pessoas vão 

pensar que você não recebe o suficiente, eu já entendi que você pode ganhar seu próprio dinheiro 

e continuar a olhar o Noah, mas quero que apenas cuide dele, sem precisar o expor tanto a aglomerações. 3 

Nesta frase de Oliver, obtive muitas informações. Primeiro, era a primeira vez que o ouvia se referir ao Noah como filho, uma evolução para mim, porque ele só falava, “o menino”, e para completar, ainda disse o nome do filho, coisa que não havia visto-o pronunciar. Segundo, ele estaria me pagando para não precisar ficar no meio de aglomerações com o bebê, assim iria 

preservar a saúde dele, de certa forma era uma preocupação válida. 

– Por que resolveu fazer isso agora? 

– Para de fazer perguntas e aceita, já expliquei! Bateu na mesa, nervoso. Já vi que você teria condições de ficar aqui, recebendo ou não! – Levantou-se e começou a andar de um lado para o 

– 

outro. Você vai continuar a olhar o Noah, e receberá o que merece por isso, caso ache que não 

está sendo o suficiente, você me comunica pedindo um aumento, não quero que você và à vila sem necessidade, não quero que fique expondo meu filho! 

– Tudo bem, já entendi senhor. 

Peguei o envelope e me levantei para sair. 

– Espera! Ainda não terminei. Sua voz ficou mansa. 

Voltei de novo para a cadeira, esse homem estava insuportável. 

3/5 

Voltou-se e se sentou em sua cadeira tambem. 

– Ontem a noite eu… – Começou a falar sem jeito – Bem, eu estava bêbado ontem, então, por favor, 

– 

me perdoa se fui desrespeitoso de alguma forma com você. 

– Sim, você foi! – Estava da defensiva, admito. Espero que isso nunca mais ocorra, ou o 

denunciarei por assédio. 

Confesso que se tivesse um buraco no chão, eu me enfiava dentro, tenho certeza que ele também. 

estava sem jeito. 

Não pude falar mais nada, e esperava que ele não falasse também, afinal, ele deu a desculpa de 

está bêbado e eu daria qual desculpa por retribuir o beijo? 

– 

Isso não irá se repetir, eu lhe garanto! 

– 

Posso me retirar agora? – Falei me levantando. 

Confesso que estava tremendo, sua presença me deixava assim. 

-Só mais uma coisa. Fez com que eu o olhasse de novo. – Aurora, você é nova, e tem a vida toda 

pela frente, tem muitos lugares e pessoas para conhecer, não vá cometer o erro de perder sua 

juventude aqui neste lugar. 

– 

Por que está me falando isso? 1 

– Porque sei que você realmente se apegou ao Noah, mas lembre-se, ele não é seu filho, você não 

tem responsabilidade nenhuma sobre ele, não precisa carregar um fardo que não é seu, quando 

sentir que é hora de ir embora, não tenha medo, apenas vá. 2 

No fundo, entendia o que Oliver queria dizer. Eu poderia explicar que Noah não era um fardo, podial 

dar milhares de explicações, mas ele não entenderia minhas palavras, ele simplesmente estava de 

olho nas minhas atitudes, e eram elas que iriam lhe mostrar que, mesmo Noah não tendo nenhum. 

parentesco comigo, eu faria tudo por ele enquanto estivesse por aqui. (3) 

– 

Entendi, posso me retirar agora, senhor? 

Oliver levantou a mão, como se quisesse falar mais alguma coisa, mas desistiu e assentiu com a 

cabeça para que eu pudesse ir. 

Sai de seu escritório, e voltei para o quarto, Denise estava trocando a fralda do Noah. 

– 

– E al, recebeu alguma bronca do patrão? 

-Ah, não. 

laços, 3 

– 

Sorri. Recebi foi um aumento, agora não preciso mais ir para a vila vender meus 

Denise me encarou e sorriu. 

Que bom amiga, estou feliz por voce, que tal a gente comemorar a noite e pedir uma pizza? 

– Pode ser, e já deixando claro que eu pago! – Me empolguei 

– 

Ai sim, gostei em? 

Logo após jogar conversa fora com Denise, ela voltou ao trabalho. Continuei a fazer os lacinhos. 

tinha de encomenda, terminei todos quase seis da tarde, mesmo que não iria vender mais, teria 

que entregar os que me encomendaram. 

A noite Denise e eu comemos pizza no quarto, e aproveitamos que Noah estava dormindo, 

assistimos a um filme no notebook dela, o que me deu a ideia de comprar um para mim, queria 

voltar a estudar e um cursinho EAD seria um ótimo começo. 

que 

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Caminho Traçado – Uma babá na fazenda By Célia Oliveira

Caminho Traçado – Uma babá na fazenda By Célia Oliveira

Score 9.9
Status: Ongoing Type: Author: Artist: Released: 10/5/2023 Native Language: Portuguese
Caminho Traçado - Uma babá na fazenda By Célia Oliveira" Novel is a subgenre of romance fiction that features a romantic relationship between the main characters, Célia Oliveira one of whom is a chief executive officer (Célia Oliveira) or high-ranking corporate executive. Read More Ex-wife’s Disguised Identity by Josie Atkins Novel

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Aurora era uma garota cheia de sonhos, que começaram a ser destruídos após a morte de seu pai.Tudo que ela queria era dar uma vida melhor para a mãe, mas tudo mudou, quando sua mãe conhece um homem e se casa novamente, se transformando praticamente em outra mulher, Aurora que era filha amada, ficou detestada pela mãe, que tinha ciúmes do marido com a filha, as coisas só pioram quando ela tem que fugir de casa para não ser violentada pelo padrasto, e na procura por um lugar para morar, acaba encontrando um homem misterioso numa ponte...

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Some Important Questions Related to the Story

  1. What time did Aurora's mother arrive home, and why was she upset?
    • Aurora's mother arrived home after six o'clock, and she was upset, possibly due to something Sandro had done or said.
  2. How does Aurora contribute to her household?
    • Aurora takes care of her younger sister, Alice, so her mother and her boyfriend, Sandro, can work outside the home. She also makes hair bows to earn some money.
  3. Why does Aurora hide her earnings from making hair bows?
    • Aurora hides her earnings because she plans to use the money to leave home when she turns eighteen and doesn't want her family to take it from her.
  4. Why hasn't Aurora been able to pursue her dream of attending college?
    • Aurora's mother didn't allow her to attend college because she believes Aurora should take care of Alice instead of pursuing higher education.
  5. What is the nature of Aurora's relationship with her friend Isadora?
    • Aurora and Isadora are best friends who met in elementary school. They had plans to attend college together, but Isadora is now leaving for another state to study medicine.
  6. What is Aurora's ultimate goal when she turns eighteen?
    • Aurora's goal when she turns eighteen is to leave her current home and start a new life in a different city, far away from her family's toxic environment.
  7. Why does Aurora's mother's attitude toward her change after she started dating Sandro?
    • Aurora's mother's attitude changed because she became infatuated with Sandro and allowed her jealousy and possessiveness to affect her relationship with Aurora.
  8. How does Aurora plan to support herself when she leaves home?
    • Aurora plans to support herself by finding a job, renting a small apartment, and eventually pursuing a college education to achieve her dreams.
  9. What does Aurora think about her two months left in her current situation?
    • Aurora sees these two months as a short period in comparison to the difficult years she has endured and is determined to leave her current situation behind.
  10. Why does Aurora want to move to a distant city?
    • Aurora wants to move to a distant city because she believes that anywhere else would be better than her current situation at home, and she is determined to start fresh and pursue her dreams away from her family's toxic environment.

Conclusion

Aurora's story is one of resilience and determination in the face of a challenging family situation. Despite her difficult circumstances, she is determined to break free, pursue her dreams, and build a better life for herself. Her unwavering spirit serves as a testament to the power of hope and ambition.  

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